O Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa, que atinge o hipocampo – a região cerebral onde se formam e consolidam as memórias. Esta doença tem um enorme impacto na saúde mundial, uma vez que ainda não existem terapias eficazes. Mas essa realidade pode mudar graças a uma equipa de investigadores portugueses do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC).
Ana Teresa Viegas e os seus colegas conseguiram apurar os benefícios do aumento dos níveis do microARN-31 no plasma dos doentes, utilizando ratinhos fêmeas de laboratório. E o sexo dos modelos utilizados é importante, uma vez que o Alzheimer tem particular prevalência em mulheres.
Entre outras observações importantes, os investigadores concluíram que os animais tratados com o microARN-31 apresentavam menores déficits de memória e menores níveis de ansiedade e inflexibilidade cognitiva.
Este estudo, publicado na revista científica Molecular Therapy – Nucleic Acids, foi realizado por uma equipa de cientistas portugueses do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra.
Por: Paulo Caetano
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