José Alberto Pereira acredita que a Natureza faz, mais ou menos, tudo certo. Se despendermos tempo a observá-la iremos aprender muito. E essa é, como investigador e diretor do CIMO – Centro de Investigação de Montanha, a sua premissa. E os resultados são visíveis na conservação dos olivais tradicionais – e muitas vezes centenários – do norte e nordeste de Portugal.
Uma hora para saciar a curiosidade. E divulgar as mais recentes descobertas científicas, que impactam as nossas vidas e a sociedade. Uma hora para conhecer os protagonistas. As suas histórias. As suas dificuldades e, acima de tudo, como alcançam os seus objetivos. Uma hora que passa num instante.
Uma hora de Ciência com Impacto.

Há 40 anos, o grande desafio dos meteorologistas era conseguirem previsões fiáveis para três dias. A partir daqui tudo era uma incerteza. Hoje em dia, como nos conta o físico Miguel Miranda, presidente do IPMA, já se conseguem previsões rigorosas para dez dias e o objetivo, de curto prazo, é estender essa fiabilidade para os 12 dias.

Nuno Queiroz foi um dos muitos investigadores que assinaram uma carta aberta à Comissão Europeia alertando para o risco de extinção do anequim, por causa da sobrepesca. Apesar da inação das autoridades políticas de Bruxelas, o investigador do CIBIO acredita que ainda é possível salvar da extinção esta rara espécie de tubarão.

Mário Carvalho é um visionário, mas o tempo veio dar-lhe razão. Agrónomo por vocação e formação, dedicou a sua carreira de investigação à agricultura de conservação – um conjunto de práticas agrícolas que promove a sustentabilidade e a biodiversidade, através de sementeiras diretas, rotação de culturas e devolução dos resíduos ao solo de origem.

Conhecer Vénus, o gêmeo “diabólico” da Terra, tem sido o desafio de carreira de Pedro Machado, investigador do IA - Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e um dos mais prestigiados astrofísicos portugueses.

Se queremos prever a evolução futura do clima na Terra temos de conhecer o seu passado. Este é o mote das investigações da Fátima Abrantes – uma paleoceanógrafa do IPMA e do CCMAR – Centro de Ciências do Mar. E, para atingir esse objetivo, são estudados os sedimentos dos fundos oceânicos, os fósseis de conchas dos bivalves e o gelo eterno do Ártico e do Antártico.

Teresa Pinto-Correia é vice-presidente de um Conselho de Missão sobre a Saúde dos Solos e dos Alimentos. A estratégia deste grupo de trabalho, entregue já este ano à Comissão Europeia, defende uma mudança profunda no uso da terra e dos sistemas alimentares na Europa. E este é um dos temas em destaque neste podcast.

Existe um mundo infinitamente pequeno, desconhecido até há poucos anos. É o universo das nanopartículas – onde os materiais adquirem propriedades diferentes daquelas que lhes eram reconhecidas. A falta de regulamentação e o abuso destes nanomateriais têm efeitos perniciosos sobre o Ambiente, sobre os meios terrestres e aquáticos. E esse é um dos campos de estudo da bióloga Susana Loureiro.

Ciência e Cidadania. Duas palavras que andam a par durante toda a obra, toda a vida, de Alexandre Quintanilha. Os seus contributos para a Ciência são imensos e diversos. Vão desde a Física Teórica e o estudo dos supercondutores até à Biofísica e às investigações sobre membranas biológicas e eritrócitos.

O que motiva uma cientista portuguesa a estudar grandes símios? E, uma vez que Portugal não tem primatas entre a sua fauna, como é que isso se faz? – estas duas questões não podiam faltar na conversa com Catarina Casanova, a mais prestigiada primatóloga nacional.

A nova Revolução Tecnológica está em curso. E há uma investigadora portuguesa na linha da frente das inovações mais recentes – tendo o seu nome sido apontado para o Nobel da Física de 2020.

É possível reabilitar um território rural que se degradou nas últimas décadas? Como recuperar aldeias e regiões, que se quebraram num assustador processo de desertificação humana e de degradação ambiental?

As amêijoas asiáticas são uma espécie invasora que ocupou muitos dos nossos cursos de água, colocando em causa a sobrevivência de bivalves nativos. Mas Joana Pereira e outros membros da sua equipa perceberam que, afinal, esta praga pode ter alguma utilidade.

Sónia Cruz esteve em todos os jornais recentemente: ganhou a maior bolsa do Centro Europeu de Investigação atribuída a cientistas portugueses.

O biólogo marinho Rui Rocha tem uma convicção que norteia todo o seu trabalho científico: a aquacultura pode ser uma garantia de produção de alimento a preço justo para todos.

O biólogo José Alves é um migrador por opção. Segue as aves invernantes que arribam aos estuários quando chega o tempo frio
e parte com elas para o ártico quando a Primavera desponta.

Quem quer navegar em segurança na Ria de Aveiro dispõe, agora, de uma app desenvolvida pela equipa de João Dias, diretor do Departamento de Física da Universidade de Aveiro.

Serão as hortas urbanas seguras para a produção de alimentos?
E como poderemos saber se os seus solos estão – ou não – contaminados?

Como é que um crocodilo pode sobreviver em pleno deserto? Essa foi uma das questões que levou o biólogo José Carlos Brito a percorrer a Mauritânia, com uma bolsa da National Geographic.

Noventa e sete por cento do território português é mar. Que mistérios e recursos estão ainda por desvendar nessa imensidão atlântica?

Uma bactéria descoberta numa antiga mina de urânio, por investigadores da Universidade de Aveiro, pode vir a ter aplicações na Medicina, Veterinária e Indústria Alimentar.
Nesta entrevista, Tânia Caetano vai revelar-nos alguns dos segredos da “super-bactéria” NL19.

Golfinhos vítimas de redes de pesca, que naufragam nas nossas praias. Ou focas que são arrastadas por tempestades e arrojam nas costas portuguesas.

Uma hora para saciar a curiosidade. E divulgar as mais recentes descobertas científicas, que impactam as nossas vidas e a sociedade.