Nos últimos tempos, Fátima Abranches tem dedicado particular atenção ao afloramento costeiro do litoral português e aos índices de produtividade primária. O estudo atual e passado da abundância de microalgas, que são a base da cadeia trófica oceânica e grandes consumidores de dióxido de carbono, permite ajudar a traçar modelos conceptuais – que são, mais tarde, usados nas previsões da evolução do clima.
Neste ano de 2021 inicia-se a Década dos Oceanos, decretada pela ONU – Organização das Nações Unidas. É, na perspetiva desta investigadora, uma oportunidade única para travarmos ou invertemos os danos mais graves que décadas de industrialização desenfreada têm causado nos mares internacionais.
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