Mas o anequim não é a única espécie de tubarão que está em risco. O mesmo sucede, por exemplo, com o tubarão-azul. O problema é que as artes de pesca ao atum e ao espadarte são indiferenciadas e matam tudo o que cai nas linhas dos palangres – que chegam a ter milhares de anzóis e estendem-se por quilómetros. Para agravar a situação, a procura de barbatanas de tubarão para o mercado chinês faz com que todo o resto da carcaça do animal seja lançada à água.
Nuno Queiroz tem estudado o impacto que as alterações climáticas estão a ter no oceano e de que forma é que o aquecimento das águas, o aumento da acidez ou a diminuição de oxigénio está a afetar os predadores e os superpredadores.
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